mardi 23 mars 2010

OS PRIMEIROS MUÇULMANOS

Nas montanhas, Maomé supostamente teve um encontro sobrenatural em que o arcanjo Gabriel que teria mandado ele lê um livro e mesmo Maomé sendo analfabeto, milagrosamente teria lido o livro. Maomé teria ficado meses nas montanhas e voltou crente que havia sido chamado para ser profeta de Deus.

Ao retornar para casa Maomé disse a sua mulher o que ocorreu e ela o recebeu como profeta. Naqueles dias era comum na Arabia os “ Kâhim”, pessoas que profetizavam a vinda de um salvador e o fim do mundo. Em seguida o seu primo Ali, o seu amigo Abu Bakr, o seu escravo liberto Zavd e seu genro Uthman também creram em Maomé. Mas mesmo Maomé não tinha convicção da sua mensagem e nos três anos seguintes não pregou para nenhum estranho, aguardando novos sinais do céus.

As novas revelações chegaram a Maomé estranhamente por meio de ataques epiléticos, onde ele acordava contando as revelações divinas que passaram a ser comuns.


No ano 615, a doutrina de Maomé já alcançava vários membros da tribo Coraixitas. O crescimento do islamismo passou a preocupar a elite Coraixitas que sentiu que suas práticas exploratórias poderiam ser abaladas, especialmente o comércio em volta da Caaba.

Os conflitos geraram perseguições contra Maomé e seus seguidores e muitos deles foram se refugiam na Abissínia (Etiópia), país cristão e monoteísta que abrigaram os muçulmanos.

A HÉGIRA

A perseguição ao islamismo se acentuaria com a morte de sua esposa, que era muito rica e do seu tio Abu Talib, conselheiro do clã Coraixitas. O outro tio de Maomé, Abu Lahab passou a perseguir Maomé ferozmente que fugiu imediatamente para Taif, lá também foi expulso, procurou apoio dos Beduínos, mas também não teve apoio destes. Assim Maomé fugiu para Yathrib.

Em Yathrib (Iemên), Maomé converteu os líderes de 6 clãs minoritárias e passou a trazer os seus seguidores de Meca para esta cidade. A entrada triunfal dos adeptos do islamismo em Yathrib foi em 24 de setembro de 622, mas o dia da comemoração islâmica da Hégira é 16 de julho.






Maomé é proclamado rei e considerado o Messias do qual os judeus que habitavam aquela cidade proclamavam.

Durante oito anos Maomé esteve em conflito bélico com Meca, até que finalmente Maomé subjugou Meca. De Malik (rei), Maomé passou a ser Califa (líder politico) e também Iman (líder religioso)

Em yathrib, Maomé encontrou o seguinte panorama: Os muçulmanos que ali chegaram pobres e sem propriedades. A aristocracia convertida ao islamismo, os muçulmanos nominais, que aceitaram o islamismo por conveniência, os iemitas realmente convertidos, os pagãos, que eram maioria e por último a comunidade judaica.

Maomé astutamente apoiava as elites locais, aos muçulmanos nominais tentava fortalece sua fé, aos pagãos deu-lhes liberdade religiosa e de culto, sabendo que se fosse intolerante com a maioria seria derrotado. Mas quanto aos judeus ele tinha uma posição típica de mercenário, pois os judeus tinham propriedades, mas não tinham uma pátria e se eles fossem exterminados os muçulmanos vindo de Meca se apropriaria dos bens dos judeus. E foi isso o que ele fez. Em 1940 Hitler iria empregar o mesmo raciocínio para saquear as riquezas dos judeus.

Em alguns anos as três tribos judaicas estavam exterminadas e os muçulmanos se apoderaram de suas riquezas. Com medo, os pagãos idólatras se converteram ao islamismo que desde os primórdios dos tempos usou do poder persuasivo da espada.




Yarthrib se transformou em Medina (Cidade de Profeta) em fevereiro de 628. Em 629 Maomé passou a casar-se com várias mulheres criando um imenso harém. A primeira mesquita muçulmana em Medina tinha quartos construidos nas paredes externas do templo e a casa mulher que Maomé casava se construia mais quartos. Ainda em 629 Maomé tentou conquistar o império Bizantino e foi massacrado, morrendo grande número de muçulmano.

Em 630 Maomé finalmente entra em Meca destruiu a pequena tropa do Mequense e marchando sobre a Caaba deu sete voltas e entrou no templo e tocando na pedra disse: “ Allah é grande.” Em seguida destruiu 360 ídolos pagãos da Arabia e retirou do teto da Caaba um afresco de caráter judaico-cristão.

Nos anos seguintes Maomé passou a marcha sobre o solo árabe unificando as tribos pela espada, unificação que se concluiu após um ano da morte de Maomé.





Os povos árabes agora encontrava na Caaba um templo islâmico, o que obrigava os povos a se tornarem monoteístas caso quisessem entrar na Caaba. Maomé morreu aos 61 anos de idade no dia 08 de junho de 632.

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