A revelação do Alcorão, segundo o Islamismo, ocorria a Maomé gradativamente, a cada situação do cotidiano, Maomé ia recebendo supostas revelações de Deus, em sua maioria eram leis civis, administrativas, e penais.
Maomé freqüentemente revisa as suratas e os versículos já escritos, pondo-os em ordem para que as revelações fossem expostas em ordem. Ainda segundo o Islamismo, anualmente Maomé recitava o Alcorão diante do anjo Gabriel.
Com a morte de Maomé, o califa Abu Bark codificou todos os ensinos de Maomé, transcrevendo-a em pergaminhos, o seu sucessor, Omar Ibn al Khattab seguiu a mesma tarefa no sentido de perpetuar os ensinos de Maomé no que foi chamado de Musshaf (encadernação).
O sucessor de Omar, Otman tinha um comandante chamado Huzaifa Aliaman, que o informou que pelo império muçulmano circulava copias do Alcorão com teor diferente e por causa disso Otman determinou que fosse redigido copias autenticas do Alcorão, comissão presidida por Zaid Ibn Sabet, e estas copias foram levadas as principais cidades do mundo islâmico e ainda determinou que toda copia divergente fosse destruída.
O alcorão teve que sofrer modificações pelo próprio Maomé que em sua primeira etapa em Medina havia deixado copias que posteriormente, após a sua mudança para Meca, sofreu revisões e os seus primeiros discípulos ficaram com copias “ultrapassadas” sem o conhecimento das novas revelações que conflitavam com a antiga.
Sobre isso o site http://islam.com.br diz que:
“Houve Companheiros que aprenderam a primeira versão, sem contudo estarem cientes das últimas modificações, tanto por causa da morte do Profeta como por suas residências fora de Madina. Estes devem Ter deixado cópias a seus descendentes, as quais, embora autênticas, estavam ultrapassadas”.